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Mostrando postagens de 2012

Preservar não é tombar; renovar não é pôr tudo abaixo

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O artigo que segue no link abaixo, é uma publicação de Carlos Nelson F. dos Santos, na Revista Projeto, de 1986. O Arquiteto, urbanista e antropólogo fluminense, nesta obra,  discute o conceito de preservação patrimonial no espaço urbano - meio de constantes mutações, produto de pluralidades - estabelecendo as relações entre guardar e proteger que movimentam as ações de preservação, e as reformulações/recriações que mantêm vivos estes espaços sociais. Não deixem de conferir! Casarões em uso Fonte: (SANTOS, 86) Preservar não é tombar, renovar não é por tudo abaixo

Casarões abandonados em Belém

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Uma resposta Em Prol da Arquitetura Belemense Foto: Shirley Müller

Resenha Cultural: Faust de Sokourov

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Resenha desenvolvida por Cybelle Salvador Miranda sobre o filme "Fausto", do diretor russo Alexander Sokourov, em cartaz no mês de outubro no Cine Estação das Docas. Cena do filme   Fonte: www.sddistribution.fr Fausto é um homem sem tempo. Na versão de Sokourov, as imagens sombrias e esfumaçadas nos transportam a um lugar que não se define cronologicamente: homens de cartola e fraque caminham por vielas de um vilarejo rural, no qual personagens deslocam-se em carruagens. Casas em enxaimel e métodos primitivos de tratamento as enfermidades. Fausto é um homem universal – médico, astrônomo, filósofo, mas que, a despeito de seus conhecimentos, não consegue viver com o que pensa ser a justa recompensa a seus dotes.   Questionamentos universais unem-se com conflitos psicológicos e desajustes familiares, visível tanto nos pontos de vista contrários acerca do dinheiro presente entre Fausto e seu pai, cujas máximas de ascetismo e simplicidade não o contentam, quanto na

Publicação de artigo na Coletânea organizada pela EDUFRR "Arte e cultura na Amazônia - os novos caminhos"

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      A coletânea "Arte e cultura na Amazônia - os novos caminhos", publicada pela Editora da Universidade Federal de Roraima, teve como um dos capítulos o artigo Lugares de Memória: a profissionalização da cultura e do patrimônio em Belém-PA, baseada na Tese de Doutorado da Profª Cybelle Salvador Miranda. A coletânea teve como um dos organizadores o Prof. João de Jesus Paes Loureiro, e reuniu professores dos Estados do Pará, Roraima, Rondônia, Amazonas e Tocantins. Capa do livro "Arte e Cultura na Amazônia - os novos caminhos" A seguir, o resumo do artigo:       “Lugares de Memória: a profissionalização da cultura e do patrimônio em Belém-PA” demarca no tempo uma postura nova em relação à preservação do patrimônio edificado no Estado do Pará, na qual critérios científicos são aplicados por profissionais qualificados em intervenções de restauro. Após intensa destruição do patrimônio edificado nas décadas de 70 e 80, Belém passa a valorizar seus bens

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Breve resenha da história do Cineclubismo em Belém do Pará

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      Nos últimos anos ocorreu uma expansão dos cineclubes a partir da paixão cinéfila de um grupo de intelectuais que se interessavam não só especificamente pelo Cinema enquanto Arte, a 7ª arte, mas também pela Literatura, o Teatro e as Artes Plásticas. Três grupos ocorreram para a estruturação: o Cineclube “os Espectadores”, Cineclube “os Bandeirantes” e o ARTS. Fundado em sessão de 11 de fevereiro de 1955 à Avenida Nazaré 429, Os espectadores teve como primeiros membros Antonio Munhoz Lopes, Abilio Diogo Couceiro, Joaquim Francisco Mártires Coelho, Maria Sylvia Ferreira da Silva Nunes, Benedito José Viana da Costa Nunes, Orlando Teixeira da Costa (1º presidente da sessão e grande incentivador do cinema no Pará) e Stella de Castro Ribeiro. Foram registradas em Ata sessões desta associação até 2 de fevereiro de 1958.       Ao mesmo tempo, no porão da casa do então universitário Pedro Veriano Direito Alvarez eram projetados filmes considerados clássicos nas histórias críticas do

Os tradicionais Círios da Atalaia

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Por Anete Costa Ferreira       A localidade de Atalaia, em Portugal, fica distante de Lisboa 28 km, mas dependendo do meio de transporte pode atingir até 41 quilômetros. Tornou-se famosa pela realização da secular  festa em honra à Nossa Senhora da Atalaia, conforme se observa na vasta documentação desde 1409, que dá ampla referência à esta devoção.       Reza a história que tudo começou no princípio do século XII quando uma imagem de Nossa Senhora apareceu na árvore aroeira, na encosta do Monte Atalaia. O local é desde épocas remotas bastante concorrido pela proximidade da fonte onde acorriam os peregrinos por ocasião das festividades realizadas numa ermida ali existente.       A aparição despertou a curiosidade de pessoas de todas as classes sociais que se deslocavam de Lisboa e periferias para adorar a Santa. Os fiéis da localidade recolheram a imagem para um casebre no Alto da Atalaia e colocaram-na num altar improvisado. No dia seguinte, surpresos, viram o lugar vazio, e a