Sobre o LAMEMO

O Laboratório de Memória e Patrimônio Cultural é um Laboratório transdisciplinar de memória e patrimônio, vinculado ao Grupo de Pesquisa “Cidade, Aldeia e Patrimônio” da UFPA. Fundamenta-se na pesquisa de Tese “Cidade Velha e Feliz Lusitânia: cenários do patrimônio cultural em Belém” (2006), na qual se investigou a percepção dos diversos atores, moradores, comerciantes, visitantes, a respeito do Patrimônio no bairro da Cidade Velha, em Belém, face às intervenções de revitalização em edifícios monumentais, denominada “Feliz Lusitânia”. Como desdobramentos, em 2009, desenvolveu as pesquisas “Cultura e Patrimônio em Belém-PA: uma história de profissionalização”, financiada pelo COPEDOC/IPHAN, e “Revitalização do Patrimônio nas cidades de Belém do Pará e Coimbra: percepções comparadas”, através da Bolsa de apoio a Jovens Investigadores do Centro de Estudos Sociais – Universidade de Coimbra. Concluiu em 2011 o “Inventário Nacional do Patrimônio Cultural da Saúde: Bens Edificados e Acervos”, com gerenciamento da FIOCRUZ (RJ). Atualmente realiza as pesquisas “Panorâmica do Curso de Arquitetura da UFPA: da Escola à Faculdade”, com apoio do Programa de Apoio ao Doutor Recém-contratado – UFPA/CAPES/FAPESPA, e inicia em agosto de 2011 participação no Projeto Portadores de Modelos de Arquitetura, em parceria com a FAU/USP.

Com respeito a Extensão, o LAMEMO obteve o Prêmio de Arte e Cultura PROEX/UFPA 2010 pelo Projeto de Extensão “Inventário da Antiga Estação ferroviária da Vila Pinheiro”, e atua junto a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares e Empreendedorismo Solidário (ICSA/UFPA), além do Projeto “Filhos do Aurá: projeto arquitetônico de uma escola comunitária” em parceria com a UNB.

Através do método etnográfico e da leitura semiótica da Arquitetura e da cidade, o Lamemo busca atrelar os conceito de memória à necessidade vital do ser humano em vincular-se ao lugar, seu ethos ou morada, alicerce da preservação patrimonial. Objetiva também a divulgação do patrimônio paraense à comunidade através de ações acadêmicas de pesquisa e de extensão, em parceria com Associações, como a Fotoativa e o Fórum Landi, contribuindo para a integração dos discentes de graduação e pós-graduação com atividades voltadas ao conhecimento do patrimônio material e imaterial paraense. Contribui à memória da arquitetura paraense valorizando temas como o Raio-que-o-parta, manifestação local que o Laboratório vem divulgando a sociedade local e nacional.

Postagens mais visitadas deste blog

BELÉM DOS ECLETISMOS – Elementos decorativos marcam as casas burguesas no bairro de Nazaré

SANATÓRIO Vicentina Aranha: entre o passado assistencial e o uso público

DISSERTAÇÃO CINE ÓPERA- Belém-PA: arquitetura como microcosmo de memórias subterrâneas