Memória e Patrimônio | LAMEMO-UFPA

            O blog do LAMEMO divulga o texto apresentado pela historiadora Anete Ferreira, correspondente paraense em Portugal, no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra em agosto de 2010, em comemoração ao Ano Internacional da Biodiversidade – “OS BICHOS: A biodiversidade no tempo dos nossos avós”. “A Lenda do Pirarucu”             O Pirarucu era um índio que pertencia a tribo dos Uaiás, habitante das planícies de Lábrea no sudoeste da Amazónia. Era valente, guerreiro, porém perverso, o que causava admiração a todos por ser filho de Pindarô, homem bom e também chefe de tribo. Era vaidoso, egoísta e primava pelo excesso de poder. Um dia enquanto seu pai fazia visitas de cortesia a tribos vizinhas, aproveitou para tomar vários ameríndios como reféns, sem justificar o motivo do seu acto.             Tupã, o Deus dos Deuses, desgostoso com aquele comportamento decidiu punir o autor da barbaridade. Chamou Iururaruaçu – a Deusa das Torrentes, e ordenou que espalhasse tro

      Um período da missão de pesquisa no Porto  foi dedicado à visitação do LEMC, Laboratório de reconhecida competência na área de ensaios de materiais de construção, com objetivo de verificar os potenciais equipamentos e ensaios disponíveis, de modo que possa subsidiar a pesquisa de Doutoramento do Professor Ronaldo Marques de Carvalho, membro do LAMEMO. O Laboratório de Ensaio de Materiais de Construção, integrado no Departamento de Engenharia Civil desenvolve atividades de consultoria e experimentação de materiais de construção em geral, materiais de controle ambiental, prefabricação, processos de construção, patologia dos materiais, instrumentação e observação e materiais novos usados na reabilitação e no reforço. O reconhecimento do Laboratório foi feito com a supervisão da Engenheira responsável, Patrícia Pereira. Professor Fernando Sales, professor Ronaldo Marques de Carvalho e Engenheira Patrícia Pereira Foto: Cybelle Miranda   Teste de absorção   C

      Em busca das relações entre colônia e metrópole, a pesquisa ‘Memória e cidade’ concentra-se nas configurações arquitetônicas dos hospitais pertencentes a instituições de caridade que tiveram origem em Portugal, com destaque para as Misericórdias. Assim, nossa visita ao Porto  destinou-se a reuniões de trabalho com a pesquisadora Mestre Silvana Miranda Ferreira, a qual realizou pesquisa bibliográfica e iconográfica no Arquivo da Misericórdia do Porto, sito a Rua das Flores, bem como foram percorridos os Hospitais de Santo António, da Prelada, antigo Hospital Rodrigues Semide, hoje sede da Universidade Lusíada, e Hospital Psiquiátrico do Conde de Ferreira. Confira as imagens! Arquivo e Igreja da Misericórdia Hospital de Santo António Entrevista com a Chefe da Comissão de Controle de Infecções do Hospital de Santo António, Ernestina Aires, por Cybelle Miranda e Silvana Miranda Corredor que integra o Edifício novo ao original do Hospital de Santo António

      A preocupação com o acervo patrimonial das edificações que sediam os Hospitais de Lisboa Central vem sendo debatido em Encontros sobre o Patrimônio Hospitalar como “Património Hospitalar de Lisboa: que futuro?” realizado em dezembro de 2010 numa parceria entre a Universidade Técnica de Lisboa e o Centro Hospitalar de Lisboa Central. Figura-chave no movimento de preservação, a Administradora do CHLC  Drª Célia Pilão foi nossa anfitriã no percurso aos hospitais, que contam a história da cidade de Lisboa, de suas ordens religiosas e da arquitetura portuguesa. Hospital de Santa Marta Hospital de Santa Marta Sala do Capítulo Hospital de Santo António dos Capuchos com Igreja ao fundo Célia Pilão e Cybelle Miranda na entrada do antigo Palácio dos Condes de Murça,  integrado hoje ao Hospital dos Capuchos Hospital de São José (entrada da capela) Antigo Colégio dos Jesuítas integrado ao hospital de São José Hospital de São José (entrada) Foto

Tudo começou no dia 30 de março de 2012, durante a confraternização atrasada de aniversário do LAMEMO, que foi criado em 5 de março de 2009. A equipe recebeu o desafio de escolher o mascote que representaria o laboratório, atendendo ao briefing de que fosse um animal que simbolizasse o patrimônio cultural de nossa região, a Amazônia. Após uma sessão de brainstorming , surgiram diversos nomes - entre os quais o peixe-boi, que acabou sendo o grande vencedor pelo fato de melhor representar o patrimônio amazônico, segundo o professor Ronaldo Carvalho “uma mistura do búfalo marajoara com o pirarucu”.             Feito isso, o próximo desafio foi desenvolver propostas de representação gráfica do novo mascote, o que demandou o empenho das bolsistas durante as férias. Os resultados foram os seguintes:   Estudo feito com o símbolo do LAMEMO (cuja identidade foi desenvolvida por Haroldo Baleixe)   Formas de peixe-boi por contraste e uso de texturas  Representação

                Como parte das atividades do Projeto Memória e cidade: itinerários da saúde na Belém colonial e imperial Edital MCTI /CNPq /MEC/CAPES N º 07/2011 , a missão de pesquisa teve como intento a obte nção de material documental, bem como estabelecer contatos com pesquisadores em universidades portuguesas que atuem na mesma temática, de modo a favorecer futuros intercâmbios e pesquisas conjuntas.                 No final de junho foram realizadas reuniões no Instituto de História da Arte da Universidade de Lisboa, com a pesquisadora Joana Maria Balsa Carvalho de Pinho, o Professor Doutor Fernando Grilo e a pesquisadora Rosário Saleima Carvalho.  A Tese de Doutorado de Joana Pinho, que virá a integrar a equipe da pesquisa do LAMEMO, trata sobre a influência das confrarias da Misericórdia na Arquitetura quinhentista portuguesa. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Reunião no IHA: Cybelle Miranda, Fernando Grilo e Joana Pinho Reunião no IHA: Cybelle M