Belém cidade Mariana: (re)vestida para ver a berlinda passar

 O artigo publicado na Revista Latitude, edição v. 16 n. 1: Dossiê: Cidade (re)vestida de 2022, aborda um dos resultados da pesquisa do doutorando Wagner Ferreira da Costa, orientado pela professora Dra Cybelle Miranda. Em 2020,  a Arquidiocese oficialmente cancelou a procissão em decorrência da pandemia instaurada. Então, este artigo tem a proposta de relatar as manifestações à Virgem de Nazaré nos diversos locais da cidade que ocorreram neste período como ato de resiliência, permitindo que a população nativa paraense viva o Círio sem a presença dos visitantes estrangeiros e nacionais, permitindo um retorno as raízes. Boa leitura!

 

Figura 1: Círio de Nazaré, representado no mural externo de um colégio particular na Avenida Nazaré. Fonte: Autor, 2020.




 Resumo 

O Círio de Nazaré, enquanto maior procissão da América Latina,que reúne milhões de devotos para prestar homenagens à Nossa Senhora de Nazaré, simboliza um marco na cultura paraense,também por conta da vivificação das ambiências da cidade, visto que a fé coletiva transborda visivelmente na ornamentação de casas e prédios do Bairro de Nazaré no período de outubro,com homenagens à Virgem. Neste sentido busca-se,com este artigo,entender como o Círio foi vivenciado no período pandêmico de 2020, explanar quais alternativas foram elencadas para que a tradição do “Natal dos Paraenses” prosseguisse,ainda que com medidas restritivas de distanciamento, adotando o método etnográfico como forma de entender a cidade e o logradouro onde a festa religiosa acontece enquanto ente participativo que reforça seu sentido de ser e a identidade coletiva da comunidade que a revigora, relembrando que o Círio é uma festa do povo.

 

Figura 2 e 3: Túnel contando a história do Círio. Fonte: Autora, 2020.

 

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