Crônicas de Salamanca - Parte 1
ESTANCIA EM SALAMANCA, PROGRAMA TOP
ESPANHA SANTANDER UNIVERSIDADES 2014
Por Cybelle Salvador Miranda

Durante a viagem, a guia nos chamou
atenção para o Vale de los caídos,
onde há uma enorme cruz que simboliza os mortos durante a Guerra Civil
Espanhola, bem como o Mosteiro do Escorial. Ao chegar a Ávila, cidade
patrimônio da humanidade, com suas muralhas antigas, referiu-se Santa Teresa de
Ávila, cujo centenário de nascimento será comemorado no próximo ano (Ver figura
1). Como agosto é o mês de férias dos europeus, as cidades encontram-se
bastante movimentadas, com famílias de turistas que reúnem distintas gerações. Além
disso, o verão espanhol permite que se aproveite o dia até as 10 horas da
tarde, visto que este é o horário do por do Sol.
Figura 1
Como representante docente da
Universidade Federal do Pará nesta edição do programa, fiquei hospedada na
Residência Hernán Cortés, situada no extremo do casco histórico de Salamanca,
como se pode perceber no mapa. (Figura 2)
Figura 2
Plano de Salamanca
Salamanca é uma cidade inesquecível, tem tudo de melhor de uma grade cidade sendo pequena: bom transporte, restaurantes
e cafés, deliciosos doces e croissants, espaços públicos bem tratados onde se
pode caminhar sem medo, com calçadas bem tratadas, coleta de lixo automatizada,
limpeza mecânica das ruas, onde se veem os habitantes locais convivendo
harmoniosamente com turistas e estudantes. No verão, a altitude por volta de
800 metros torna o clima mais ameno, apesar da baixa umidade. Há que beber-se
muita água, por supuesto, mas tudo o
resto é delicioso. Alguns moradores mayores
(como se chamam aqui) me abordaram para falar sobre a cidade, desejando que
retorne a ela, demonstrando orgulho e afeto no tratamento com o visitante.
Conhecer a língua, os costumes, adentrar os labirintos da cidade que a cada
momento mostra uma face desconhecida...
No primeiro dia pude fazer um
reconhecimento prévio, com passagem pela Praça Mayor, típica das cidades
espanholas e hispanoamericanas, de onde derivam ruas radiais, todas com prédios
de grande interesse arquitetônico. Segui pela Calle Zamora até a igreja de San
Marcos, de planta circular com linhas românicas, seguindo pela Avenida Torres
Villarroel até a Praça de Touros (Ver figuras 3, 4 e 5). Este trajeto apresenta
ruas mais largas, com mesas e cadeiras nas amplas calçadas, boa arborização que
propicia uma caminhada agradável apesar do clima quente. Plátanos são as
espécies favoritas, junto com ciprestes, cujas folhas balançam a brisa
agradável que vem do Rio Tormes, que corta a cidade.
Figura 3
Figura 4
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