O Barros Barreto como testemunho científico
A assistência à saúde tem estado em destaque nos últimos meses e intimamente relacionada à este âmbito está a arquitetura hospitalar. Em Belém, destaca-se o histórico Hospital Barros Barreto, que nasceu como sanatório e gradativamente fora transformado em hospital de alta complexidade. O artigo escrito pelas autoras mestranda Larissa Leal (PPGAU-UFPA) e professora Cybelle Miranda (UFPA), publicado na edição 29 da Revista CPC traz uma reflexão a respeito da arquitetura assistencial como patrimônio, e destaca o antigo Sanatório Barreto como local provedor de desenvolvimento da ciência, seus elementos arquitetônicos e o ponto de vista daqueles que o construíram ao longo de seus 60 anos de existência.
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Figura 01: Fachada norte e varandas da ala oeste, vista a partir do bosque próximo ao SBB. Fonte: acervo fotográfico da Biblioteca do HUJBB (1973). |
Resumo
A discussão a respeito do patrimônio cultural da saúde no Brasil tem se evidenciado nos últimos anos, principalmente a respeito dos desafios de valorização do patrimônio material e imaterial, dentre estes a arquitetura assistencial. O Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB) começou a ser construído no ano de 1938 como Sanatório Barros Barreto e, em 1976, deixa de ser sanatório, passando a ser chamado de Hospital Barros Barreto. Nesse momento, a instituição se torna também um local provedor de desenvolvimento da ciência por meio das pesquisas em agentes etiológicos das enfermidades incidentes na região amazônica. Este artigo tem por objetivo abordar a arquitetura do HUJBB enquanto patrimônio e, assim, entender os elementos arquitetônicos que contribuem para o modelo de tratamento que se propunha a abrigar no antigo sanatório paraense.
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