RAIO QUE O PARTA - artigo oriundo de dissertação de mestrado no PPGAU UFPA

O início dos estudos sobre a manifestação "Raio que o parta" se deram com um artigo escrito pela Prof. Cybelle Miranda e Prof. Ronaldo Carvalho para o DOCOMOMO. A partir de então, a arquiteta Laura Caroline Costa deu continuidade em sua dissertação de mestrado e atualmente no doutorado, sob a orientação da Professora Cybelle Miranda. O artigo "A efemeridade do moderno e o valor de novidade nas fachadas de residências 'Raio que o parta' em Belém PA" é fruto destas pesquisas feitas pelas autoras e fora publicado em maio de 2019 pela revista Arquitextos do portal Vitruvius. Elas iniciam:

A escolha de um objeto de estudo com nome tão inusitado surgiu pelo contato com as fachadas de cacos de azulejos coloridos nas cidades de Abaetetuba e Belém, ambas no estado do Pará. O interesse veio a se aprofundar no registro fotográfico desses exemplares na capital paraense a título de catalogação para o Laboratório de Memória e Patrimônio Cultural – Lamemo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Pará e em consequência da necessidade de complementar as pesquisas divulgadas em monografias, artigos e dissertações na área de arquitetura.
Este artigo contempla a pesquisa realizada em três bairros de Belém, selecionados pelos critérios de relação com edificações de linguagem clássica e eclética (bairro da Cidade Velha), modificação do estrato social e especulação imobiliária (bairro do Umarizal) e alto nível de renovação das fachadas (bairro do Telégrafo). A Etnografia de rua e a análise semiótica de fachadas foram adotadas como métodos de aproximação do objeto de estudo, incluindo o mapeamento por bairro, registro fotográfico e entrevistas com os moradores para verificar a relação destes com os imóveis no que tange aos condicionantes para a manutenção ou apagamento das fachadas.

Fachada de residência "Raio que o parta". Fonte: Dinah Tutyia.

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